Ola meu nome é Amilton Rodrigues Milan, sou casado tenho 47 anos. Encontrei esse fórum pesquisando na internet.
Apesar de ter nascido na religião católica e admirar Cristo. a Religião em si nunca me Católica nunca me atraiu.
Do pouco que li e pesquisei acho que o Budismo oferece uma resposta mais significativa ao meu coração nesse momento.
Também considero Buda, Krishina e Cristo, pessoas iluminadas e enviados a nós para ajudar em nosso desenvolvimento.
Sem esquecer outros seres que dedicaram suas vidas a ajudar a humanidade.
As vezes me pego refletindo se o caminho do estudo (erudição) é a melhor forma de caminhar por essa existência.
Bem  fico com muita dúvida com relação a prática, e o que procuro fazer é meditar (esvaziar a mente).
Acho que o Budismo não é uma religião mais uma filosofia de vida.

Olá rmilanbr, seja bem-vindo ao Fórum Sangha Online   
Se você puder tirar ensinamentos benéficos que conduzam ao Desapego, a Compaixão e a Frugalidade dessas pessoas, então vale - não importa de que religião sejam.
Quanto ao estudo, ou erudição, como você colocou, não é tão essencial. É um bom estímulo, mas lembrando de grandes mestres como Ajahn Chah, eu vejo como o estudo não tem tanta importância. Na verdade, da minha humilde opinião, eu penso que muito estudo atrapalha. Atualmente vivemos num mundo de "Consumismo Intelectual" - estamos competindo para ver quem sabe mais, quem se atualiza mais, quem é "mais culto" no sentido do Senso Comum. Tudo isso dificulta a prática.
Os conhecimentos modernos são úteis para vivermos melhor, mas é preciso nos lembrarmos disso constantemente. Eles são como nossos nomes - coisas a serem usadas. Mas a prática que leva ao essencial penso ser algo muito mais prioritário e que não dependa tanto de erudição. Essa é minha opinião.
Quanto a prática, meditação é realmente importante, mas lembre-se de Virtude e Sabedoria. Na meditação estamos habituando a mente a estar autoconsciente para, então, dirigir a mente para o desapego. Isso precisa ser levado ao dia a dia. Precisamos incentivar que, no cotidiano, o que acontece na meditação se repita - que surja autoconsciência e que, então, possamos dirigir a mente a algo benéfico. Olhe a impermanência das coisas. Sorria ao perceber um sentimento negativo e pense consigo mesmo: "Permanecerei fazendo o que estou fazendo. Quando quer que minha mente se desvie a esse pensamento, a retornarei para o que for útil no momento presente. Não importa quanto tempo você tente chamar a minha atenção, não alimentarei você conscientemente." E vá fazendo o que está fazendo. Pode ser com um sentimento compulsivo de fome, de dizer algo ruim, ou de exagerar em algum prazer sensual - apenas sorria porque percebeu e persista "calmamente" (há calma misturada com uma tensão e um impulso crescente de satisfazer algum desejo). Com o tempo, esse impulso desaparece! Se você manter essa prática, esses impulsos duram cada vez menos, até que seus impulsos e hábitos começam a mudar.
Lembre-se da impermanência no dia a dia. Sorria quando a autoconsciência e Sati (Atenção Plena) surgir - estimule o ressurgimento dessas qualidades. Sintetize contentamento quando conter os sentidos, se lembrando dos perigos de se deixar atrair por aquilo que traz sofrimento a longo prazo e que cria hábitos de sede e insatisfação. Lembre-se de versos do Dhammapada, ou de um monge que você admire, e pergunte-se se suas atitudes se aproximam daquelas esperadas por um leigo que deseja seguir a Sangha. Inspire-se e, ao mesmo tempo, estimule receio de sucumbir aos seus apegos. Assim, você poderá sentir-se contente quando conseguir aguardar e escapar de um apego, permitindo-o cessar.
Escrevi espontaneamente rs, espero que seja útil