Orfeul
Define-se budista? : Sim Mensagens : 1
| Qua 27 Abr 2016 - 18:52 | |
| Ola sou uma alma interpretando uma personagem humano, em busca da iluminação ,pretendo ajudar com o pouco que sei e aprender com todos ,ate mesmo com os que nada sabem pois os mesmos são os que possuem a mais pura sabedoria .. o budismo para mim ,e a fonte da verdade ,alem de qualquer virgula, a cada segundo do dia temos uma lição , a cada pensamento, tudo nesta existencia humana é temporario e impermanente, encontrei no dharma a chave para uma linha infinita reta com portas trancafiadas que aos poucos se abrirão e não importa quantas vidas levem irei afastar todo o mal presente pra que eu não prescize mais voltar aqui ! Muito obrigado .. Namaste ! |
|
William - Admin
Local : SP Define-se budista? : Sim Mensagens : 504
| Dom 1 maio 2016 - 7:20 | |
| - Orfeul escreveu:
- Ola sou uma alma interpretando uma personagem humano, em busca da iluminação ,pretendo ajudar com o pouco que sei e aprender com todos ,ate mesmo com os que nada sabem pois os mesmos são os que possuem a mais pura sabedoria .. o budismo para mim ,e a fonte da verdade ,alem de qualquer virgula, a cada segundo do dia temos uma lição , a cada pensamento, tudo nesta existencia humana é temporario e impermanente, encontrei no dharma a chave para uma linha infinita reta com portas trancafiadas que aos poucos se abrirão e não importa quantas vidas levem irei afastar todo o mal presente pra que eu não prescize mais voltar aqui ! Muito obrigado .. Namaste !
Olá Orfeul, seja bem-vindo ao Fórum Sangha Online! Que verdadeiramente cada instante ou segundo lhe seja bom o suficiente para cultivar as qualidades de generosidade, renúncia, abrir mão e gratidão... É por meio desse esforço que cada momento traz um ensinamento, uma oportunidade, um passo a frente em direção à mente serena que desperta a sabedoria. E é interessante que quando alcançamos níveis mais profundos de meditação, e começamos a ver como a mente realmente é, é meio difícil ficarmos nos achando sábios... porque só então nos damos conta de quão tolos temos sido! Tudo está aqui, pronto para ser compreendido e visto por nós mesmos. Quer estejamos eufóricos, deprimidos, ricos, pobres, com fome, saciados, populares ou solitários, a verdade está constantemente disponível, a realidade e a mente simplesmente sendo tal como é... Basta prepararmos a mente para isso e mudar um pouco a direção da nossa visão e então entendemos porque o Buddha dizia que sofremos devido à ignorância, devido a nossa tolice em pensar que o desejo, que é a causa do sofrimento, poderia nos levar a felicidade. O que desejamos ou o que gostamos muda, tal como os objetos aos quais tentamos nos apegar. Tudo vai mudando, e com esses desejos a única coisa que conseguimos é mais vidas para perdermos, mais coisas as quais lutar para que depois sejam igualmente perdidas e mais preferências novas que depois vão mudar de novo, e de novo, e de novo... Por isso não existe eu fixo, estático. Mesmo as nossas preferências mudam. Posso gostar de um tipo de música agora, e ainda nessa vida ou na próxima, mudar de preferência. Por isso a felicidade nunca estará lá fora, porque tanto as experiências como preferências mudam. Só então entendemos que o sentido da vida é usar as coisas desse mundo por generosidade, e deixá-las passar ao seu próprio tempo. E, se não puderem ser usadas por generosidade, ainda assim as acolhemos, deixamo-nas estar, deixamo-nas passar. E então, quando todo o desejo for cortado pela raiz, não haverá mais vidas, não haverá mais procura, não haverá mais tentativas de satisfazer nossas preferências que nunca param de mudar. Isso é a paz, o fim da busca, o descanso da perambulação, a liberdade do cativeiro, o silenciar das formações... Que belo é o Nirvana Grato por tratar tão diretamente do objetivo dos ensinamentos do Buddha |
|