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| Apresentando-me: Kali (Maranhão) | |
| Autor | Mensagem |
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Kali
Define-se budista? : Não Mensagens : 4
| Seg 28 Set 2015 - 19:58 | |
| Olá!
Há muito que eu procurava um espaço como esse. Onde eu possa dialogar, tirar minhas dúvidas com pessoas mais experientes, trocar informações, sensações, experiências... Moro em uma terra carregada de espiritualidade, mas não conheço nenhum budista, não há templos ou praticantes (pelo menos eu não os conheço, infelizmente). Não me considero budista, adoraria dizer que sou uma estudante do Budismo, mas o meu tempo disponível para o estudo do Budismo não permite que eu me classifique como tal. Há alguns anos comecei com a prática da meditação, e vi as mudanças que ela operou na minha vida e decidi ir mais longe, infelizmente não tenho a disciplina necessária para chegar onde realmente eu gostaria/necessito. Sinto uma especial atração pelo Budismo Tibetano. Espero poder participar ativamente nesse fórum e gostaria de agradecer à(s) pessoa(s) que possibilitou esse espaço. Ele é de suma importância para pessoas que como eu não dispõe de espaços ou grupos onde possa interagir com outras pessoas a respeito do tema. |
| | | William - Admin
Local : SP Define-se budista? : Sim Mensagens : 504
| Sáb 21 Nov 2015 - 11:50 | |
| Olá Kali, seja bem-vinda ao Fórum Sangha Online! Demorei para te responder rsrs... De qualquer forma, caso venha a ler esta mensagem, gostaria de te dizer que realmente é difícil arrumar o tempo que gostaríamos à meditação em nossas vidas, especialmente quando reconhecemos os benefícios dela. Chega um momento da nossa prática em que terminamos a sessão de meditação e pensamos "Puxa, como eu gostaria de ficar mais um pouco aqui, comigo mesmo, simplesmente sentado, simplesmente cultivando o silêncio, o contentamento, acompanhando essa minha companheira, a respiração...". Nesse ponto, é interessante buscar algum período do ano, feriados ou férias, para fazer algum retiro. Se não for possível ir a um grupo, você pode tentar fazer em casa mesmo. Mas é sempre bom lembrar que a meditação não deve ser separada da nossa vida diária - ela deve ser reconhecida cada vez mais como uma extensão da nossa vida. Assim, quando formos nos tornando mais hábeis, poderemos cultivar o silêncio e o contentamento na vida diária também. Não que nós não vamos mais pensar - mas podemos cultivar, até um certo nível, esse contentamento e paz da meditação sentada enquanto também estivermos andando, conversando, trabalhando, e assim por diante. Paz em suas intenções! |
| | | Kali
Define-se budista? : Não Mensagens : 4
| Dom 13 Mar 2016 - 23:40 | |
| Infelizmente eu demorei a responder. É uma pena que muitas vezes deixamos que a falta de tempo nos consuma, por isso a demora em ler essa mensagem. Mas acho que muitas vezes o que fazemos mesmo é sempre procurar desculpas para nos afastarmos da prática, como a falta de tempo por exemplo, talvez por medo das mudanças que acarretará em nossas vidas. Eu mesma percebo minha auto-sabotagem várias vezes, hoje mesmo estava pensando porque eu diminuí tanto meu ritmo, minhas meditações, se me fazem tão bem? Esse momento de querer ficar mais um pouco meditando, após o término da sessão já aconteceu muitas vezes comigo rsrsrs. Obrigada pela resposta! |
| | | William - Admin
Local : SP Define-se budista? : Sim Mensagens : 504
| Qua 16 Mar 2016 - 17:47 | |
| - Kali escreveu:
- Infelizmente eu demorei a responder. É uma pena que muitas vezes deixamos que a falta de tempo nos consuma, por isso a demora em ler essa mensagem. Mas acho que muitas vezes o que fazemos mesmo é sempre procurar desculpas para nos afastarmos da prática, como a falta de tempo por exemplo, talvez por medo das mudanças que acarretará em nossas vidas. Eu mesma percebo minha auto-sabotagem várias vezes, hoje mesmo estava pensando porque eu diminuí tanto meu ritmo, minhas meditações, se me fazem tão bem?
Esse momento de querer ficar mais um pouco meditando, após o término da sessão já aconteceu muitas vezes comigo rsrsrs. Obrigada pela resposta! Sem problemas, porque eu também demorei bastente Gosto sempre de refletir: quando eu estiver velho, quando eu estiver próximo da morte... e mesmo após a morte - o que terá valor? Minhas experiências e preferências, ou as intenções que cultivei no coração? - Quando refletimos nisso, podemos estabelecer como prioritário aquilo que é realmente importante e, a partir disso, tentar mudar nosso dia a dia da melhor maneira possível. É sempre bom buscar simplificar também nossas necessidades, assim, quanto menos coisas precisarmos, menos tempo teremos de perder com coisas mundanas. |
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