...saudações!!

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Olá, meu nome é Gregori, tenho 27 anos. Fui criado dentro do cristianismo, ao qual abandonei por não concordar com algumas coisas, especialmente em relação a instituição Católica. Desde de pequeno acreditei em reencarnação e vida após a morte. Isso me levou até o Espiritismo, mas não respondia a todas as dúvidas que eu tinha. Sempre questionei o que era Deus, a sua existência, a vida pós a morte. Depois de uma fase complicada, aqueles momentos que a gente entra num buraco e não sabe como sair, procurei ler e uma palavra surgiu com muita força, que foi o apego. Na tentativa de entender o que era o apego, tropecei no budismo. Foi algo que me trouxe as respostas que por muito tempo estive a procura. Pra minha surpresa, muita coisa que havia descoberto sozinho, o budismo já empregava a muito tempo. Estou a 2 anos estudando e praticando o budismo e finalmente encontrei um caminho que me trouxe paz!!

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Olá Gregori, seja bem-vindo ao Fórum Sangha Online Bem-vindo!

Lendo o que você escreveu me lembrei de um período em minha vida, também um pouco anterior ao meu encontro com o Budismo, em que eu me encontrava em um buraco onde eu não conseguia enxergar nada há minha volta - não parecia haver alternativas, mas parecia que a única possibilidade de eu ser feliz era que o que eu queria se tornasse realidade; apesar de que, nesses períodos, muitas vezes o que queremos é, justamente, saber o que queremos.

De fato "Apego" foi algo que resumiu bastante esse meu período de vida também, em que cheguei ao ponto de viver como um robô/animal, intercalando períodos de vida social, em que eu fazia apenas o que tinha de ser feitos, com períodos de vida particular, em que eu podia desfrutar de prazeres sensuais como comer e dormir. Para aqueles sem objetivos e metas ou sem um "sentido na vida", sempre há o intercalar dessas duas naturezas - a social e a animal. Mas nós costumamos nos entediar disso e sofrer crises de vez em quando, ou mesmo uma crise que se perpetua dia após dia como se fosse algo que não vai acabar.

O Budismo também em traz muita paz. Atualmente, sinto tanta inspiração pelas coisas que desenvolvi pela prática dos seus ensinamentos que as palavras do Buddha são referência para mim sobre qualquer fenômeno da realidade. Nada resume melhor a minha vida do que contemplar a impermanência, abandonar deleite/ aversão pelos fenômenos condicionados e apenas buscar utilizá-los por compaixão e amor-bondade, sempre valorizando as oportunidades para renunciar a eles e investigar a mente mais de perto. Permitir cessar os apegos (Evitar o mal), ao mesmo tempo em que se estimula o surgimento e incremento de qualidades benéficas (Cultivar o bem) - basicamente isso é o que tem norteado a minha vida de alguns anos para cá.

E você, como tem realizado a prática encontrando a paz em si mesmo? Feliz

Paz a sua mente!