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Hinoro

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Hinoro

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Mensagem Apresentando-me EmptyQui 6 Mar 2014 - 20:05

Olá a todos!

Meu nome é Roberto. Tenho 46 anos.

O budismo era a religião dos meus antepassados avós. Meu contato com o budismo se resume em poucas leituras. Um livro completo de leitura foi uma obra de Daisetz Teitaro Suzuki. Tenho algumas obras de budismo na prateleira aguardando leitura: Allan Watts, Dalai Lama e outros. Estou já usufruindo deste fórum para me familiarizar com o budismo. Estou apreciando bastante. Na verdade, não tenho nenhuma religião definida, porém sempre fui espiritualista.

Quanto a minha vida consciencial, experimentei aos 21 anos a iniciação de transformação espiritual, um processo metanóico. Isso foi em 1989, aproximadamente. Em 2004 experimentei um processo mais profundo, inesperado.

Devido a estas transformações de consciência, resolvi me dedicar integralmente à espiritualidade. Tranquei este ano o segundo curso de faculdade que fazia, a Filosofia, para me dedicar integralmente ao estudo da espiritualidade autêntica do budismo, hinduísmo vedanta, sufismo e misticismo cristão, aliado à iniciação profunda da meditação.

Agradeço ao Administrador deste Fórum as suas recomendações, suas intervenções, e aos demais membros do Fórum por possibilitar adentrar a espiritualidade autêntica do budismo.

Um abraço a todos.

Roberto, vulgo Hinoro.
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William - Admin

Admin
William - Admin

Masculino
Local : SP
Define-se budista? : Sim
Mensagens : 504

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Mensagem Apresentando-me EmptyDom 9 Mar 2014 - 7:57

Olá Hinoro, seja bem-vindo ao Fórum Sangha Online  Bem-vindo! 
Faz muito tempo que você iniciou a meditação? Como tem feito, já que você tem estudado tantas religiões?
Espero que aqui possamos continuar ajudando-o em seus estudos, especialmente no que você disse de "espiritualidade autêntica do Budismo", que é a prática essencialmente interior, seja na solidão ou na multidão, no cotidiano ou na meditação.
Essa prática essencialmente interior é a do Desapego - estar constantemente percebendo a impermanência dos fenômenos da vida para ser capaz de usá-los com sabedoria e compaixão, sem se apegar a eles, sem depender deles. Dessa maneira desenraizamos as tendências subjacentes de Cobiça e Aversão - querer que algo dure mais tempo ou que outra coisa dure menos. Mas é preciso cuidado para não confundir isso com um "Tudo está bem, não preciso fazer nada". - não é assim! Um praticante budista deve tentar colaborar com o mundo e a sociedade como puder. Os monges, como exemplo, construíram muitos monastérios no último meio século, mas conscientes de que tais construções são impermanentes e frágeis, e que elas só devem ser usadas com a intenção de beneficiar outros seres enquanto durarem. Quando se desmancharem, o que há para se dizer? É da natureza das coisas. "Make Peace with it" - faça as pazes com isso, faça as pazes com a realidade da maneira como ela é.
O mais profundo é fazer as pazes com a forma como o corpo e, mais profundamente, como a mente é. A primeira confusão é crer que esses dois pertencem a nós. Mas tantas coisas pertencem a nós, não é? Nossas roupas, nossas casas, nossos amigos, nosso nome, nosso cargo no trabalho, nosso dinheiro, nossa reputação, nossa aparência, nossos hábitos, nossos comportamentos... Mas o que realmente é nosso?
Se o Buddha estiver certo de que nada é, então não precisamos nos incomodar com coisa alguma, porque nada é da nossa responsabilidade. Podemos criar hábitos benéficos, cuidar do corpo o suficiente e usar as convenções sociais para trazer coisas boas aos outros, sem nos identificarmos com essas coisas. Usando-os assim torna-se mais divertido, porque são apenas coisas a serem usadas que uma hora serão deixadas. A questão é se teremos capacidade de "permitir que se vão, permitir cessar".
Quanto a hábitos prejudiciais, o jeito é se fazer o que se faz na meditação - aplicar a mente na qualidade correta, e permitir que aquilo que não se quer alimentar cesse. Se a mente se aplica no egoísmo, aplique-a no amor bondade. Se ela retornar, devolva-a novamente. Reflita do sofrimento do Egoísmo. "Desvantagem do apego, vantagem do desapego". O primeiro mostra à mente aonde ela não deve ir. O segundo aponta qual o local de segurança. Com tal aplicação e reflexão constante, suportadas pela prática de meditação, a mente pode ser treinada pelo caminho correto.
Por que se preocupar em criar hábitos benéficos, se meus condicionamentos não são meus? Porque uma pessoa sem virtude, não alcança meditações profundas. E uma pessoa que não alcança profundos estágios de meditação, não é capaz de enxergar a condicionalidade dos fenômenos com uma mente pacífica, e muito menos enxergar a condicionalidade em si mesmo.
Que ideias tem tido do Budismo e outras religiões? Compartilhe se for de interesse.  Feliz 
Cuide-se e que você possa caminhar na trilha conducente à paz, independente do nome a que se for dado a esse caminho. Nós chamamos de "Virtude, Meditação e Sabedoria", ou "Budismo", mas o modo mais correto é definir no verbo, não é? rs É praticar contenção, moderação, gentileza, desapego... Várias qualidades. Cada um usa o substantivo que quiser e resume tudo num "-ismo". Desde que consiga apontar para os verbos, a prática essencial, é o caminho para a paz - mas não a paz em si mesmo, porque não há como nenhuma linguagem ou convenção conter a paz em si mesma. É cada um que pode enxergar a paz em si mesmo.
Cuide-se!  Risonho  
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Hinoro

Discípulos
Hinoro

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Define-se budista? : Não
Mensagens : 2

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Mensagem Apresentando-me EmptyDom 9 Mar 2014 - 11:52

Olá Administrador, obrigado pela sua atenção. Você tem algum nome para interpelá-lo mais amigavelmente?

Concordo Administrador de que o caminho interior requer o desapego. Para a minha primeira transformação espiritual treinei, meio atabalhoadamente, a mente no amor e desapego. Não foi um processo fácil. Tinha meu orgulho bastante forte, pois era bem sucedido nos estudos, e havia uma propensão para a competitividade bastante arraigado também. Porém, havia uma inclinação também para a gentileza do espírito, para a coerência moral dos meus atos. Lembro de uma frase que me marcou bastante e tornou-se um mantra para mim: uma variação do "Quem vence os outros é forte. Quem vence a si mesmo é invencível." 

Apreciava bastante a leitura da Seicho-no-ie. As palavras de amor e desapego professados por ela me marcaram bastante e foi muito importante para superar os obstáculos. Eu devo muito às palavras gentis de Masaharu Taniguchi. Algumas passagens da Bíblia também me marcaram profundamente, como "Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?" "Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita." Eu sentia um frêmito de bem-estar e alegria quando discursava positivamente para os outros ao dizer palavras de encorajamento; "Você é filho de Deus" ou algo semelhante. 

Lembro ainda de meus primeiros movimentos para relaxar a mente, sentado na poltrona. Na primeira vez eu sentia a mente completamente indomável. Parecia aquele zumbido de televisão que saiu do ar. Nas tentativas subsequentes fui conseguindo um autodomínio e relaxamento da mente. Mas a meditação foi acessório para a minha primeira experiência de transcendência. Relembro que, em vigília, me via como uma mente de terceira visão descomprometida, neutra, se enlevando como se fosse acima da minha nuca. Sentia uma liberdade e contentamento imensos. Eu me punha na visão de outros sem julgamento, emergia também uma compaixão pelos outros. Essa elevação durou alguns dias. Não me lembro quando, mas após essa ruptura inicial, tive uma passagem mental em que sentia uma frequência acompanhada de um zunido que cessou e um sussurro (insight) exclamar: "Deus é tudo, são todas as coisas!"

Uma imagem que me acompanhou essa experiência, e nova condição mental, foi a de um verme que se transforma em borboleta. Enquanto vermes, não temos a liberdade do voo e comemos erva amarga, somos sem beleza. Quando no tranformamos, ganhamos a liberdade das asas, temos um colorido agradável e alimentamo-nos do néctar. Não há espaço para depressões e outras coisas do gênero.

Com o decorrer do tempo, fui assimilando maior liberdade e desapego. Quando orava (são raras as ocasiões em que me comprometia a isso) sentia vibração do êxtase me acompanhar o corpo. Sentia no meu dia-a-dia que ascendia a novos degraus de consciência. Substituí a imagem da borboleta para a minha experiência pelos vários níveis de atmosfera que a ciência classifica (estratosfera, ionosfera, etc.). 

Tudo isso ocorria sem a prática da meditação propriamente. Era um vigiar da consciência em vigília, exercendo o desapego e amor pelos outros. Um constante purificar das minhas intenções. Isso para mim era fácil, era como descer a ladeira. Acredito, ainda assim, que se houvesse me dedicado à meditação, minha segunda transcendência teria vindo mais rapidamente, o que ocorreu somente quando tinha 37 anos. Até alcançar a segunda transcendência, minha primeira transcendência e seus subestágios, não me permitiam um pensamento completamente desarraigado do ego. Eu ainda sentia necessidade mundana de ser reconhecido como bem sucedido, de pessoa inteligente. 
Lembro-me também, quando próximo à segunda transcendência, falava com amigos que a minha casa, o meu lar é onde eu estava ou caminhava. Falava figuradamente. Eu encontrava descanso em Deus, que não tem lugar para domicílio, é toda parte e centro em si mesmo.

Bem, eu ainda tenho muita caminhada espiritual pela frente. Não tenho ainda laço com alguma espiritualidade autêntica do budismo, do hinduísmo, do sufismo ou do cristianismo. Essa aproximação com o budismo tem por escopo compreender primeiramente a mim mesmo. Entendo que a meditação um instrumento necessário para que eu possa galgar outros degraus da espiritualidade. Penso que meu passo seguinte dentro da espiritualidade seja a fase mística propriamente. E isso requer atenção profunda e desapego máximo. 

Meu estudo para a espiritualidade envolvendo vários ramos da espiritualidade autêntica tem por base a  profunda preocupação para trazer o ecumenismo, a compreensão de que todos os ramos tem um objetivo comum - a iluminação ou o despertar. Quero minorar o sofrimento das pessoas, temerosas pelo dogmatismo da espiritualidade não autêntica. Quero desmistificar a espiritualidade, tirá-lo do armário do obscurantismo e enterdermos que é caminho natural  da consciência para a paz, e a alegria infindável.

Administrador, você me perguntou o que acho do budismo e outras religiões. Eu ainda não tenho background suficiente para me posicionar. Quanto ao budismo, estou propenso a concordar com Albert Einstein. Frases atribuídas a ele:

“O budismo tem as características que se podem esperar de uma religião cósmica do futuro: Transcende um Deus pessoal, evita dogmas e teologia; é ligada ao natural e ao espiritual, e baseia-se num sentido religioso que aspira a experiência de todas as coisas, naturais e espirituais, como uma unidade significativa.”

“Se existe qualquer religião para lidar com as necessidades científicas modernas, essa é o budismo”.

Acho que já falei o suficiente por ora. Administrador, eu o respeito bastante, acho que você será um guia bastante valioso para mim. Gostaria de um comentário seu sobre os vários níveis de transcendência ou indicação de fontes sobre isso. 

Um abraço afetuoso.

Hinoro
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Mensagem Apresentando-me EmptyQui 13 Mar 2014 - 0:28

Você pode me chamar pelo meu nome, William  Feliz 
Lidar com orgulho requer paciência, porque você sabe que é errado, mas ainda assim se pega alimentando-o às vezes. Há várias reflexões que me foram úteis, como reconhecer o sofrimento disso e perceber que meus hábitos, condicionamentos e capacidades não são meus, não meu Eu. Se você tem fé no Renascimento, isso ainda fica mais forte, porque você percebe que, ao nascer, você não tem toda uma inteligência e/ou conhecimento de um adulto - as coisas vão se perdendo no processo de nascimento e morte, dando origem a novas coisas que não são idênticas às anteriores, mas consequentes. Isso é o processo de Impermanência. Por meio dessa reflexão, pode-se sentir que se orgulhar das próprias habilidades é um engano - porque elas não são suas, e não estarão com você para sempre.
Se você não tem fé no Renascimento, não tem problema também. Pode olhar do aspecto científico - nascemos uma tábua rasa? Não! Já nascemos com as experiências da gestação e com várias potencialidades provenientes da hereditariedade. De onde vem essa hereditariedade? De nossos pais, que receberam dos nossos avôs, e por aí vai... Além disso, cada um dos nossos ascendentes conviveu com milhares de pessoas que, interferindo em seu estilo de vida, podem ter interferido em seu desenvolvimento cognitivo, emocional e até genético. Logo, toda a humanidade está em nosso DNA. Todos os seres. Todo o mundo. Nossas habilidades são uma junção de coisas que desenvolvemos, sim, mas também de potencialidades passadas pelos outros seres anteriores a nós. Nossos hábitos e condicionamentos não são nossos. É bom olhar dessa maneira.
É bom também poder encontrar a felicidade e refúgio nesse "estar vigilante", mas o Buddha ia mais fundo e ensinava que mesmo o prazer proveniente da meditação ou de estar plenamente atento é impermanente. Então, o conhecimento profundo é reconhecer a impermanência mesmo nisso. Mesmo na mente, em todas as suas faculdades - quando extasiada, tranquila, unificada, contente.
É interessante o processo de prática budista. Primeiro desenvolvemos virtude, para alcançar uma mente meditativa, e é através dela que alcançamos o desapego da própria mente em todas as suas formas e expressões - inclusive a meditativa! Mas, para isso, é necessário ir devagar, e sempre perceber a felicidade em desapegar - mesmo que pouco. Não adianta entrar num estado de consciência profundo e pensar: "Isso é impermanente, isso é impermanente!". Sinta a felicidade de alcançar esse novo degrau primeiro. Investigue. Observe. Alegre-se com níveis cada vez maiores de desapego, mas sempre tenha em mente que a prática só está terminada quando você alcança inclusive o "desapego do desapego". Isso porque se você estiver apegado ou orgulhoso acerca da sua capacidade de alcançar níveis extasiantes e meditativos, isso significa que você está apegado ao desapego. Você gosta de meditar, desapegar, e sentir o êxtase, a mente tranquila. Se você gosta de desapegar, então é preciso ter algo apegado, para você desapegar  e sentir o êxtase. Mas o conhecimento profundo seria não pedir nada para se apegar e, depois, desapegar. Entende a profundidade?
Mas falo só na teoria. Sou um praticante simples que, na minha opinião, tem um Entendimento que flui muito rápido rs. Às vezes as pessoas acham que sou um praticante avançado, quando não sou. Tenho um Entendimento que flui muito mais rápido do que outras virtudes necessárias, como Determinação e Renúncia. Mas devagar está fluindo  Rindo 
Isso é algo para se pensar, que eu acho que resume bem os estágios meditativos, mas se você quer lê-los de acordo com a prática budista, aconselho os textos de Ajahn Brahmavamso disponibilizados no acessoaoinsight. Busque saber mais sobre os Jhanas, mas sempre se lembrando que são estágios de desapego, e não de conquista - "Conquistei Jhana!", se há esse orgulho, não há Jhana.   Piscadela 
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